O primeiro mês de 2020 simplesmente voou, mas foi incrível para os leitores, com muitos lançamentos bacanas e até mesmo adaptações literárias chegando aos cinemas. Para mim, Janeiro foi relativamente tranquilo. Mesmo tendo que trabalhar em coisas de faculdade, tive que bastante tempo para descansar e ler, assim como colocar as séries em dias. De romances a clássicos, devorei muitas obras bacanas e fiquei contente de conseguir postar mais coisas lá no meu Instagram (é @mllelovesbooks). Sem mais delongas, vamos falar dos meus favoritos do mês?
Leia também:
Estou lendo:
Há anos escuto falar muito bem da Marissa Meyer, por isso foi uma boa surpresa quando encontrei Cinder na biblioteca da minha faculdade. Eu amei a premissa de contos de fadas transformados em ficção científica e fiquei curiosa para conhecer a versão de Cinderela da autora, que é uma ciborgue! Eu só dei uma espiada nas primeiras páginas do livro até agora, mas tenho impressão de que vou amar!
Livros lidos em Janeiro:
Eu consegui devorar 7 livros no último mês e, apesar da maioria ser de romance, acho que as leituras até que foram bem diversas. Também fiquei bastante feliz de ter lido mais livros em formato digital!
Comecei Janeiro com O Desafio do Amor Verdadeiro, um romance de época delicioso que traz os clichês que amamos: um mocinho canalha, uma heroína destemida e, ainda, crianças hilárias e fofas. Em seguida, aproveitando que eu mesma estava indo para o litoral, li O Café da Praia. A obra inglesa foca mais na história de superação e autodescoberta de uma jovem que sempre foi considerada a ovelha negra da família, mas tem uma pitadas gostosas de romance também.
Eu estou participando de alguns desafios de leitura no Instagram e um deles incluía, para Janeiro, a leitura de uma obra que já virou filme. Assim, decidi ler um clássico que está há anos na minha listinha: O Grande Gatsby. E a obra de F. Scott Fitzgerald me surpreendeu bastante. Além de uma leitura rápida e intrigante, o livro entrega críticas muito interessantes sobre a violência da desigualdade social e a morte do sonho americano. Nenhuma surpresa que o clássico se tornou meu livro favorito de Janeiro.
E para dar uma descansada na mente depois de O Grande Gatsby, peguei um romance clichê descompromissado para ler e acabei amando. Como Um Mar de Rosas nos leva aos desencontros amorosos de uma jovem que se vê inesperadamente grávida e de um homem que, apesar de ter ficado traumatizado por traições passadas, não vai conseguir se manter longe dela. O livro é divertido e fofo do início ao fim. Mesmo não sendo muito surpreendente, a história é deliciosa demais.
Como eu estava nessa onda de romance, devorei Além do Oceano, uma história de amor LGBTQ+ incrível sobre dois homens que acabam presos em uma ilha deserta e redescobrindo sua sexualidade. A história é instigante, além de emocionante e muito fofa.
Já Renascer foi uma leitura mais série, já que fala sobre uma jovem estudante que foi abusada sexualmente por um estranho. Acompanhar sua jornada de recuperação foi incrível, mesmo que o desenvolvimento da história e dos personagens não tenha sido perfeitos.
E, por fim, encerrei Janeiro com Uma Dama Perigosa, um romance de época de início confuso. Contudo, no final, a história do major miliciano e da dama em busca de seus direitos de nascença é bastante divertida e surpreendente.
Artista queridinho do mês:
Eu já falei da Billie Eilish, cantora pop jovem sensação do momento, algumas vezes aqui no blog. E, depois dela ter ganhado uma porrada de Grammys nesse mês, acho que a maioria das pessoas já ouviu falar dela. Contudo, dessa vez vou recomendar o trabalho autoral do irmão dela, FINNEAS. Desde que ouvi sua canção New Girl, fiquei completamente viciada!
É impossível não comparar os dois (considerando que ele produz também todas as músicas da Billie), mas FINNEAS tem um estilo bem diferente da irmã. Enquanto ela é mais sombria, ele é mais romântico. FINNEAS fala bastante de paixões arrebatadoras e corações partidos em suas canções, sempre com ritmos contagiantes, mas mais lentos e letras inteligentes, mesmo que fáceis de cantar.
Eu também sou apaixonada por I Don't Miss You At All, uma faixa recheada de ironia em que o eu lírico afirma várias vezes que não sente falta da outra pessoa, revelando nas entrelinhas que isso não é verdade, já que ainda lembra perfeitamente de tudo relacionado a essa pessoa.
Eu não sou muito de ver filmes, como vocês bem sabem, mas o único longa que assisti esse mês acabou me conquistando profundamente! A Favorita foi lançado em 2018, indicado e vencedor de vários prêmios, e não me conformo de não ter visto essa obra-prima antes!
O filme nos transporta para a corte da Rainha Anne (Olivia Colman), insegura e desinteressada dos assuntos políticos. Quem realmente governa é sua amiga de longa data e dama de companhia, a duquesa Sarah (Rachel Weisz). Mas, a posição da duquesa é ameaçada quando sua prima Abgail (Emma Stone) começa a trabalhar na corte. Com a reputação arruinada, Abgail rapidamente sobe na hierarquia da corte com seu charme e encanta a Rainha, o que a coloca em uma corrida contra Sarah pelo favoritismo de sua majestade.
A Favorita é baseado em fatos reais e se desenvolve rapidamente. O filme se equilibra bem entre uma sátira absurda e pastelona e um drama de época elegante e inteligente. O filme encanta com ambientação luxuosa e roupas lindas, mas causa estranheza com sua fotografia inusitada. Com personagens humanos e diálogos afiados, a história sobre a disputa de duas mulheres pelo favoritismo de uma rainha mimada é hilária, mas intrigante e crítica. A Favorita também encanta com atuações femininas fortes e personagens empoderadas e complexas. Quem ainda não viu essa obra de arte, corre para ver logo, logo!
Eu também sou apaixonada por I Don't Miss You At All, uma faixa recheada de ironia em que o eu lírico afirma várias vezes que não sente falta da outra pessoa, revelando nas entrelinhas que isso não é verdade, já que ainda lembra perfeitamente de tudo relacionado a essa pessoa.
Recomendação de filme do mês:
O filme nos transporta para a corte da Rainha Anne (Olivia Colman), insegura e desinteressada dos assuntos políticos. Quem realmente governa é sua amiga de longa data e dama de companhia, a duquesa Sarah (Rachel Weisz). Mas, a posição da duquesa é ameaçada quando sua prima Abgail (Emma Stone) começa a trabalhar na corte. Com a reputação arruinada, Abgail rapidamente sobe na hierarquia da corte com seu charme e encanta a Rainha, o que a coloca em uma corrida contra Sarah pelo favoritismo de sua majestade.
A Favorita é baseado em fatos reais e se desenvolve rapidamente. O filme se equilibra bem entre uma sátira absurda e pastelona e um drama de época elegante e inteligente. O filme encanta com ambientação luxuosa e roupas lindas, mas causa estranheza com sua fotografia inusitada. Com personagens humanos e diálogos afiados, a história sobre a disputa de duas mulheres pelo favoritismo de uma rainha mimada é hilária, mas intrigante e crítica. A Favorita também encanta com atuações femininas fortes e personagens empoderadas e complexas. Quem ainda não viu essa obra de arte, corre para ver logo, logo!
Séries favoritas de Janeiro:
Eu aproveitei o primeiro mês do ano para colocar minhas séries em dia e uma delas foi a quinta e sexta temporada Black-ish! O show de comédia é completamente viciante e consegue algo raro: trazer representatividade e discutir temáticas sérias sem perder o lado divertido. Black-ish retrata o dia a dia de uma família negra muito bem-sucedida.
Mas, entre seus dramas amorosos, amizades e aventuras inesperadas, a avó religiosa, o avô malandro, a mãe médica, o pai publicitário e seus cinco filhos não deixam de experienciar muito racismo, assim nos ensinando sobre questões raciais e preconceito em várias camadas e setores da sociedade. A série ainda fala sobre colorismo, sexismo, mídias sociais, desigualdade econômica e social, diferenças entre gerações, relações familiares e muito mais. Black-ish é uma série de comédia incrível e absolutamente todo mundo deveria assistir!
Outro show com muito humor e boas lições é Sex Education, cuja segunda temporada conquistou muitos corações (inclusive o meu) em Janeiro. Na trama, uma jovem rebelde, o filho de uma terapeuta sexual e seu amigo gay vivem as mais loucas aventuras quando começam a dar conselhos sobre relacionamentos e sexo para seus colegas de escola. Vale muito a pena assistir Sex Education. Engraçada ao ponto de beirar o absurdo em alguns momentos, a série com diálogos afiados e personagens tão humanos nos cativa do início ao fim. Entre muitas risadas, o show ainda consegue trazer mensagens importantes e reflexões emocionantes sobre sexo, amor, amizade, assédio, autoestima, medo, confiança e muito mais. Saiba mais sobre Sex Education aqui, na crítica completa do seriado! *O show está disponível na Netflix.
Postagens do mês:
Resenhas de livros
Resenhas de livros
Lançamentos de livros do mês
Dicas de séries e filmes
Post sobre autores
Muita coisa legal em Janeiro, não? Só espero que eu consiga manter o mesmo ritmo em Fevereiro! Agora quero ouvir de vocês: o que acharam das indicações? E quais foram suas leituras, músicas e séries favoritas do primeiro mês de 2020? Não deixem de comentar!
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