Com a minha paixão por listinhas, eu vivo falando dos meus livros favoritos aqui no blog, tanto dos clássicos que todo mundo conhece até os contemporâneos que todo mundo está lendo também! Contudo, esses dias, percebi que nunca tinha falado de uma parte especial dos meus livros favoritos, daqueles que pouca gente sequer sabe que existe!
Vocês sabem do que estou falando, todo mundo tem aquele livro que descobriu por acaso, seja esquecido na estante dos seus pais ou em uma seção da biblioteca/livraria que você não costuma ir. Muitas vezes é um exemplar muito fino ou bastante grosso, meio velhinho, que nem chama tanta atenção assim, mas que você acaba lendo e não só se apaixonando, mas se inconformando com o fato do mundo não saber que aquela obra tão maravilhosa existe! Portanto, no post de hoje, resolvi trazer 7 livros que eu amo e quase ninguém conhece! Vamos lá?
Leia também:
- 7 dicas para perder o medo e ler clássicos com prazer
- 7 livros famosos que não tenho vontade de ler
Vocês sabem do que estou falando, todo mundo tem aquele livro que descobriu por acaso, seja esquecido na estante dos seus pais ou em uma seção da biblioteca/livraria que você não costuma ir. Muitas vezes é um exemplar muito fino ou bastante grosso, meio velhinho, que nem chama tanta atenção assim, mas que você acaba lendo e não só se apaixonando, mas se inconformando com o fato do mundo não saber que aquela obra tão maravilhosa existe! Portanto, no post de hoje, resolvi trazer 7 livros que eu amo e quase ninguém conhece! Vamos lá?
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Esse vocês conhecem o autor, Joe Hill, mas a não ser que sejam muito fãs dele ou de livros de terror, provavelmente nunca ouviram falar dessa obra. Eu li A Estrada da Noite há muito anos, bem antes de O Pacto fazer sucesso e virar filme com o título de Amaldiçoado, com Daniel Radcliffe interpretando o protagonista. Eu me lembro de ter lido um exemplar de uma biblioteca mesmo e me apaixonado imediatamente pela obra. Até hoje não me esqueci da história bizarra e emocionante de A Estrada da Noite, um livro tanto sobre fantasmas "reais", transparentes e violentos, quanto dos fantasmas dos erros passados que assombram todos nós. O livro é muito surpreendente e envolvente e, para quem curte o gênero e quer ler algo um pouco desconhecido, fica aí a indicação!
Sinopse da obra: Uma lenda do rock pesado, o cinquentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta. Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um. Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora. O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar.
Leia a resenha de mais livros do mesmo autor:
Foto do blog Sobre Livros e Letras
Dos sete livros dessa lista, Hemlock Grove é, provavelmente, o mais conhecido, principalmente após ter virado série na Netflix (e de tanto que falo sobre ele aqui no blog). Contudo, o livro ainda está longe de ser exatamente popular, por isso merece estar nessa lista. Bizarro e surpreendentemente divertido, Hemlock Grove, de Brian McGreevy, me marcou bastante por ser um livro de vampiros e lobisomens que fugiu bastante dos clichês de Crépusculo e companhia. A história é sangrenta e tensa do início ao fim, e conquistou seu lugar entre os meus favoritos com seus personagens de índole duvidável em uma mistura perfeita de horror e ficção científica. Por favor, conheçam e leiam Hemlock Grove!
Sinopse do livro: Um mistério abala a cidade de Hemlock Grove. Quando Brooke Bluebell, uma jovem de 17 anos, é brutalmente assassinada na antiga siderúrgica de Godfrey numa noite de lua cheia, as suspeitas rapidamente recaem sobre Peter Rumancek, o jovem cigano que muitos acreditam ser um lobisomem, e Roman Godfrey, o esnobe milionário herdeiro da fábrica onde o corpo de Brooke foi encontrado. Injustiçados, Peter e Roman resolvem unir forças para descobrir o verdadeiro assassino e provar que são inocentes. A caçada começa quando outras mortes passam a ocorrer – também em noites de lua cheia - e os jovens começam a desconfiar que estão mais envolvidos com o caso do que poderiam imaginar... Em “Hemlock Grove” os arquétipos de monstros clássicos são recriados de forma inovadora e eletrizante. A cada página, o mistério se intensifica, envolvendo o leitor numa trama de horror surpreendente, indicada para aqueles com estômago forte.
Um passeio na biblioteca acabou me levando a conhecer Harém, de Janet Wallach, definitivamente um dos melhores livros que já li na vida! Fugindo de absolutamente tudo que eu já havia lido até o momento, esse é um romance histórico único e riquíssimo, um verdadeiro passeio pelo Oriente do século 18. É incrível conhecer os costumes (para nós, quase que bizarros) daquele lugar naquele tempo, ao mesmo tempo em que é emocionante acompanhar a trajetória de uma mulher forte e corajosa, que de escrava, acabou tornando-se amante e mãe de um sultão.
Sinopse da obra: Um romance histórico baseado em episódio verídico passado no Harém do sutão na Constantinopla do Século XIX. Aos 13 anos de idade, durante o trajeto de sua escola na França até sua casa na Martinica, Aimée du Buc, prima da imperatriz Josefina, é raptada por piratas argelinos. Loura de olhos azuis, a graciosa menina é uma valiosa mercadoria, e logo é posta para trabalhar no harém - o mundo particular do sultão otomano - no palácio de Topkapi, em Istambul. À medida que Aimée, rebatizada Nakshidil, descobre os segredos eróticos que ganham o coração dos reis e se inteira das intrigas do reino, ela luta para manter sua antiga identidade, incluindo sua fé cristã. Com o tempo, Nakshidil se torna íntima de poderosos sultões. Neste livro, Janet Wallach - biógrafa e especialista no Oriente Médio -, constrói um romance histórico baseado na vida dessa mulher cuja ascensão de reles escrava a sultana, e poder de influência sobre o filho, o sultão Mahmud II, intrigaram gerações de estudiosos em todo o mundo.
Já esse duvido profundamente que alguém conheça! Descobri a obra por acaso em uma biblioteca, há muitos e muitos anos atrás, mas nunca consegui me esquecer da trama! Borboleta, de V. C. Andrews, é um livro super curtinho, mas com uma história linda e emocionante! O livro fala bastante sobre recomeços e adaptação, assim sobre o desenvolvimento de uma jovem menina que está, pela primeira vez, aprendendo o que é ter uma família. É uma obra super fofa, que não só gostaria de reler um dia, como ler os outros livros da série (aparentemente, Borboleta foi o primeiro de 5 livros).
Sinopse da obra: Ela era a resposta para todos os sonhos de seus novos pais... mas tão frágil quanto uma borboleta. As aventuras e desventuras da órfã Janet Taylor, de 12 anos, estão em Borboleta, primeiro volume da Série Órfãs, de V.C.Andrews. Para a pequena menina, seu mundo sempre fora o orfanato, com suas brincadeiras cruéis e o desejo silencioso do dia em que teria a própria família. Acolhida como filha pelo casal Sanford e Celine Delorice, que a afasta de seu trágico passado, Janet custa a acreditar que finalmente ganhará um lar e uma família. Seu novo pai é bonito e gentil. Celine, a mãe, embora confinada a uma cadeira de rodas, é a mulher mais linda e elegante que Janet já conheceu. Logo Janet aprende sem dificuldade as rotinas da enorme propriedade, inclusive do estúdio em que toma aulas de balé com uma rigorosa professora. Celine está convencida de que um dia a menina irá deslumbrar audiências como bailarina, assim como ela própria fizera antes do seu acidente automobilístico. Ansiosa em proporcionar alegria aos pais, Janet procura agradá-los com todo o empenho. Mas dança sobre uma frágil teia de felicidade, jamais sabendo o que poderá acontecer se um filamento romper...
Mais um livro que descobri por acaso, nunca me esqueci de O Azul da Virgem, de Tracy Chevalier (mesma autora do famoso Moça com Brinco de Pérola) Com essa capa linda, o livro me conquistou ao contar a história emocionante e intrigante de duas mulheres, que lutam com as expectativas pesadas que caem sobre elas e tentam se adaptar entre pessoas que parecem as odiar, e uma estátua da Virgem. A obra mistura bem drama com pitadas de mistério e magia, e proporciona uma leitura maravilhosa e bela, que gostaria que mais pessoas conhecem.
Sinopse da obra: Ao narrar a história de duas mulheres que viveram a séculos de distância e a herança ancestral que as une, o livro combina história, arte e imaginação de forma única. Após receber uma estátua da Virgem, o nicho sobre a porta da Igreja em que será colocada a imagem é pintado de um azul tão intenso quanto o céu da tarde. Os raios solares iluminam o azul com veemência, tocando os cabelos da jovem Isabelle e tingindo-os de um cobre que permaneceria mesmo depois de o sol ter ido embora. A partir de então, a menina passa a ser conhecida por La Rousse (A Ruiva) e precisa esconder as longas mechas vermelhas sob uma touca – envergonhada por aquele traço que aponta uma inusitada ligação com a Virgem Maria e a faz ser considerada suja, contaminada, uma feiticeira. Quase cinco séculos depois, Ella Turner, uma mulher independente de 28 anos, sai dos Estados Unidos e vai morar na França com o marido Rick. Lá começa a ter aulas de francês, perde o otimismo, tenta engravidar e procura desesperadamente uma solução para não continuar a se sentir uma estranha no novo país. Começa então a ser acometida por pesadelos inexplicáveis, repletos de versos franceses dos quais desconhece a origem, tingidos de um azul vívido, ao mesmo tempo claro e escuro. Ella então recebe uma carta de Jacob Tournier, um parente da Suíça, revelando um pouco sobre os antepassados franceses que haviam imigrado para os Estados Unidos no século XIX. Decidida a aprofundar os conhecimentos sobre a própria família, Ella passa a pesquisar livros e documentos antigos. À medida que o passado vai sendo revelado, o cabelo de Ella vai ficando ruivo como o de Isabelle. Quais as ligações entre essas duas mulheres? O que esses sonhos significam? Ella parte então em busca de respostas e resolve conhecer mais sobre a própria família... quem sabe assim desvendando os mistérios por trás de seus pesadelos tingidos com O Azul da Virgem. .
Esse talvez alguns conheçam, como eu, por causa da escola ou de algum vestibular. Contudo, Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus, deveria ser lido por todo brasileiro. Para quem nunca viveu tais situações, é até difícil imaginar como é a vida dos profundamente pobres e oprimidos, e Quarto de Despejo oferece um relato brutal e honesto da realidade dessas pessoas. Não vou mentir, o livro é indigesto, o tipo de leitura que te deixa dolorido por dentro e triste em saber que tamanha miséria existe. E é justamente por isso que eu amei a obra e gostaria que todos a conhecessem e lessem! Quarto de Despejo é um tapa cara e nos faz acordar e realmente entender as injustiças sociais ao proporcionar uma visão verdadeira e singular da pobreza, da fome, da promiscuidade, do egoísmo, da falta de valores e perspectivadas melhores que definem a vida na favela.
Sinopse da obra: Quarto de Despejo é um diário. Escrito dia a dia. Caderno e mais caderno cheios pela letra de uma mulher. Recheados do cotidiano autêntico, vivido. A luta pela sobrevivência como ela é, em todos os "quartos de despejo" do mundo, à margem das grandes cidades. Quarto de Despejo é mais que isso. É reportagem, é romance, é história de um grupo humano em certa época do mundo. É a voz do povo, patética, lírica, sentimental, forte e inesquecível. O duro cotidiano dos favelados ganha uma dimensão universal, na linguagem simples do diário de uma catadora de lixo.
Foto linda do blog Cheirando Livros
E para terminar a nossa listinha, um livro sobre o qual já falei algumas vezes aqui no blog, mas que ainda não é tão conhecido assim aqui no Brasil. Uma reflexão sobre a verdadeira natureza da alma humana, O Senhor das Moscas, de William Golding, aborda de forma genial a fragilidade da índole humana e do nosso senso de civilização. Uma leitura tensa e crítica, mas deliciosa. Eu sou apaixonada por essa história fascinante, que nos fazer perceber a importância de certas regras e também da educação e da cultura... Um dos meus livros favoritos da vida, eu recomendo O Senhor das Moscas para absolutamente todos!
Sinopse da obra: Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta, e seus únicos sobreviventes são um grupo de meninos em idade escolar. Eles descobrem os encantos desse refúgio tropical e, liderados por Ralph, procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos — e por seus próprios desígnios — esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade, que mantinham como uma lembrança remota da vida em sociedade. Ao narrar a história de meninos perdidos numa ilha paradisíaca, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma história eletrizante, ao mesmo tempo uma reflexão sobre a natureza do mal e a tênue linha entre o poder e a violência desmedida. Um clássico moderno; O Senhor das Moscas retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano.
E essa foi a nossa lista de hoje, sobre 7 livros que eu amo e quase ninguém conhece! O que acharam? Já leram ou ficaram com vontade de ler algum dos livros? E qual obra está na sua listinha de favoritos, mas é completamente desconhecida para o resto do mundo? Não deixem de comentar aí embaixo!
Oi Ana!
ResponderExcluirEu conheço Joe Hill \o
Adorei A Estrada da Noite, é o único livro da sua lista que eu li.
Hemlock Grove eu não li mas vi a série do Netflix, que gostei bastante (só não curti o final!).
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Realmente, não conhecia nenhum desses títulos, menos ainda que tinha um livro da série Hemlock Grove!!!! PASMA!! rs
ResponderExcluirAdorei as indicações, arrasou mesmo!! Eu tô pensando em dar a chance que não dei pra série pro livro, é um gênero que curto, mas a série não me agradou :/
www.generoproibido.blogspot.com.br
Oi Ana!!
ResponderExcluirEu adorei sua lista, infelizmente eu não li nenhum, mas quero ler O senhor das moscas!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Adoro essa sua coluna 💕😍📚💻💕 dos livros que você citou já conhecia os do Joe Hill e o Senhir das moscas (apesar de ainda não os ter lido, já conferi varias resenhas sobre os mesmos). Fiquei curiosa com Harém e Borboleta, acredito que seriam leituras que iriam me agrada.
ResponderExcluirAmei as dicas viu. Beijos
P.s. Vou pensar em quais livros li e que não são tão famosos.
Leituras, vida e paixões!!,
Oi, Ana. Amei a ideia do seu post, acho que faria um assim no blog também (precisamos indicar muitos livros pra esse povo!). Eu não conheço nenhum que você citou, mas eu adoraria conhecer mais sobre a Estrada da Noite, parece ser o mais legal!!
ResponderExcluirBeijo, Leitora Encantada