Oi amores! Como estão?
Faz tempo que não falo de nenhum filme aqui no blog, não é mesmo? Nesses últimos meses não tenho tido muito tempo, ou mesmo paciência, para ver filmes e os poucos que tenho visto não valem a pena nem ser mencionados aqui no MLB.
Entretanto, nesse último final de semana, resolvi sair um pouco da toca e fui com meus pais ao cinema para ver Mad Max: Estrada da Fúria, sem assistir nem ao trailer. Eu não sabia absolutamente nada da história e achava que o filme era uma nova adaptação de um antigo. Entretanto, pesquisando sobre para fazer esse post, descobri que Mad Max: Estrada da Fúria é o quarto filme da franquia Mad Max, cujos três primeiros foram sucesso na década de 80.
Apesar de ser continuação de uma série, consegui compreender Mad Max: Estrada da Fúria perfeitamente e acabei adorando o filme. Em um cenário distópico, em um futuro não tão distante, conhecemos Max (Tom Hardy), um policial rodoviário australiano atormentado pelo seu passado. A disputa por petróleo culminou em um conflito de escala mundial e em um mundo completamente devastado, caótico e árido, onde todos tentam sobreviver e conseguir o quanto puderem do bem mais precioso e escasso de todos: gasolina.
É nesse cenário devastador que reina Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), um tirano escravista e homicida, que criou sua própria cultura e religião onde ele é o líder e o herói salvador. Assim, em mãos de um exército de homens e garotos obcecados em agradá-lo, Joe controla uma grande reserva de água e, com isso, a produção de alimentos e a população local. O cara é muito poderoso e, quando suas preciosas esposas arquitetam uma fuga com Furiosa (Charlize Theron), uma de suas funcionárias de confiança, Joe coloca toda a sua máquina de guerra para recuperá-las.
E como Max se encaixa nisso? Bem, o viajante sem rumo é capturado pela gangue de Joe e utilizado por eles como "bolsa de sangue" para os soldados feridos. E quando estava "doando" sangue para Nux (Nicholas Hoult), o garoto fica sabendo da caçada insana de Joe e, mesmo ferido, resolve agir, levando sua "bolsa de sangue" com ele. Assim, Max se vê em meio a corrida mais bizarra da história e enquanto todos tentam se matar pelas esposas de Joe, Max só quer se libertar.
Além do elenco forte e suas atuações excelentes, Mad Max: Estrada da Fúria conta com uma direção maravilhosa e efeitos especiais incríveis (que foram usados na medida certa e não deixaram o filme com cara de desenho animado). O longa tem melhor fotografia do gênero de ação que já vi até hoje e conta com uma paleta de cores lindíssima, com predominância do laranja e do azul bem fortes.
Entretanto, o melhor de tudo Mad Max: Estrada da Fúria realmente tem uma história. Eu não sou muito fã de filmes de pancadaria e seria lógico eu odiar essas duas horas de ação quase que ininterruptas. Entretanto, no meio da sua corrida de carros com explosões insanas (ao que o filme basicamente se resume), o espectador mais atento encontra uma trama bem bolada e crítica. Claro que o filme conta com alguns buracos e incoerências e gostaria muito que eles tivessem parado um pouco com o "bate-bate" e explicado e explorado melhor o universo que criaram.
Além de uma sequência insana de cenas muita ação que deixa o espectador sem fôlego, Mad Max: Estrada da Fúria é uma excelente distopia que se, mais bem trabalhada, poderia se igualar a qualquer bom livro do gênero. Além de trazer questões ambientais ao retratar um cenário devastado e árido por causa da guerra causada pelo petróleo e a escassez de água, Mad Max: Estrada da Fúria marca bastante as questões humanas de um futuro distópico. Ao explorar a tirania de Immortan Joe e a obediência cega de seus súditos, a trama nos mostra como a fragilidade da fome e da doença em mundo devastado pela guerra levam as pessoas a acreditar, obedecer e praticamente louvar qualquer um que lhes dê o mínimo de esperança.
Inclusive, a esperança é uma tema muito importante dentro do longa, afinal por causa de uma chance, mesmo que miníma, de ter um futuro melhor, as esposas de Immortan Joe ariscaram morrer na fuga do que viver na gaiola dourada e confortável que ele as oferecia. A força da mulher também é marcada dentro de Mad Max: Estrada da Fúria. Furiosa rouba a cena com sua força e dedicação a seu objetivo e, junto com as esposas, acabam jogando até o próprio Max para escanteio.
Com muita ação, mas também uma sólida e crítica trama, além de personagens fortes e cativantes, Mad Max: Estrada da Fúria é um filme surpreendente e eletrizante, além de um pouco bizarro. Eu não dava nada pelo longa, mas fui em muito surpreendida e cativada e me diverti muito com a obra. Espero que a saga Mad Max ganhe mais filmes nos próximos anos.
E quanto a vocês? Já viram o querem ver o filme? Não deixem de comentar! Para ficarem ainda mais curiosos, confiram o trailer do filme abaixo! Beijos!
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