Ah, Magnus! <3
De todos os incríveis personagens do mundo dos Caçadores de Sombras, Magnus Bane, um feiticeiro, é de longe o meu favorito. Desde sua primeira aparição, Magnus se mostra misterioso, sarcástico e completamente apaixonante. O que mais gosto nele é que Magnus é sempre muito verdadeiro, fala o que quer falar, cobra por seus serviços quando quer cobrar e deseja quem quer desejar. Apesar de ter tudo para ser um anti-herói, Magnus, não tão no fundo assim, é um verdadeiro príncipe do cavalo branco, que sempre sabe onde e com quem está sua lealdade e que ajuda quando requisitado. Magnus é fiel a quem ele é e ao que ele acredita. Nobre, honesto e muito, muito bem vestido. Como não amá-lo?
“A vida dos feiticeiros era feita de imortalidade, magia, feitiços e emoções durante eras. Mas, às vezes, Magnus queria ficar em casa, no sofá, assistindo à TV como uma pessoa qualquer.” Pág. 331
Obviamente fiquei maluca quando as Crônicas do meu feiticeiro favorito começaram a ser lançadas digitalmente e quase enlouqueci esperando o lançamento do livro com todas elas. E quando finalmente estava com meu exemplar de As Crônicas de Bane em mãos, relutei em começar a ler imediatamente, por saber que eu iria devorar a obra rapidamente e ficar triste por ter terminado tão rápido. Assim, deixei minha mãe – outra fã das obras de Clare – ler As Crônicas primeiro, mas acabei “roubando” o livro no meio da leitura dela e, como imaginei, devorando suas 392 páginas em dois dias.
O que dizer sobre As Crônicas de Bane ~suspiro ~? EU SIMPLESMENTEI AMEI!!!! Nesses dez contos acompanhamos o Magnus através dos séculos, suas aventuras, desventuras e muitas paixões – nem todas correspondidas ou com final feliz -. Eu não achei que era possível, mas acabei amando o Magnus ainda mais depois desse livro. Tanto em Os Instrumentos Mortais – pelo menos nos três primeiros livros, que foi os que eu li - como em Peças Infernais, nos deparamos com um Magnus sempre seguro de si. Já em suas Crônicas, vemos outras facetas dos personagens, alguns de seus medos e inseguranças, decepções e até preconceitos que ele sofreu ao longo das décadas. Algo que amei muito foi ver sua forte amizade com os também feiticeiros Catarina e Ragnor. A relação dos três é muito fofa e honesta e eles têm o tipo de amizade que todos almejamos ter.
“Catarina e Ragnos eram feiticeiros. Para ele, assim como para Magnus, o tempo era como a chuva, brilhava enquanto caía, mudava o mundo, mas também podia ser ignorado. Até que você amasse um mortal. Então o tempo se tornava ouro nas mãos de um avarento, e cada ano passava a importar, infinitamente, precioso, escorrendo pelos dedos.” Pág. 31
Em As Crônicas de Bane também vemos o feiticeiro se apaixonar várias vezes, mas, de um modo maravilhoso, as autoras conseguiram mostrar como cada paixão era diferente e como o Magnus amou bem a sua própria maneira. Foi duro vê-lo se decepcionar ou perder os que amava, mas interessante em observar o personagem seguir com a vida, mas sem se esquecer daqueles que o marcaram.
De todos seus amores, o que mais gostei de ver com o Magnus foi o Alec, senti falta do casal! O Alec é muito, muito fofo e o Magnus com ele é uma explosão de fofura! Não é de se espantar que meus contos favoritos tenham sido “Os rumos do amor verdadeiro (os primeiros encontros)” - que narra o atrapalhado e divertido primeiro encontro dos dois – e “O que comprar para o caçador de sombras que já tem tudo” - onde nos deparamos com o Magnus todo ansioso sem saber o que comprar para o aniversário de Alec. Magnus e Alec são, sem sombra de dúvida, um dos meus casais favoritos de todos os tempos!
“- Ainda é um ponto sensível em você, Magnus – falou Ragnor, por trás dele. – Não existe nada de que goste mais do que uma alma perdida ou uma má ideia.” Pág. 131
Eu gostei igualmente de todos os contos, me diverti e me apaixonei em todos. Cada uma das Crônicas é única, especial e perfeita. Os cenários e épocas diversas enriquecem as histórias, mas o melhor é rever alguns personagens – como Tessa, Will, Raphael, Camille e muitos outros – e conhecer novos.
“O que realmente aconteceu no Peru” é uma das histórias onde mais dei risadas e amei ler as aventuras e desventuras dos amigos feiticeiros, Magnus, Catarina e Ragnor e no Peru. “A Rainha Fugitiva” foi uma grande surpresa, afinal jamais imaginaria Magnus, um assumido festeiro e bem pouco político, no meio dos acontecimentos da Revolução Francesa. Entretanto, o feiticeiro não se envolverá e se colocará em risco por amor a pátria Francesa ou às ideias da Revolução e sim por causa de certo cavalheiro muito charmoso.
Eu amei “Vampiros, Bolinhos e Edmund Herondale” por que, nessa Crônica, vemos não só as dificuldades e a participação de Magnus na elaboração do primeiro acordo de paz entre Nephilims e membros do Submundo, mas também acompanhamos o primeiro envolvimento do feiticeiro com a vampira Camille e com a família Herondale, que aparecerá mais algumas vezes nas próximas histórias.
Em “O Herdeiro da meia-noite”, Magnus está mais uma vez com um Herondale no seu caminho, o jovem James, o filho de Tessa e Will, que também aparecem na narrativa. Esse foi o conto mais misterioso do livro e achei o final um pouco vago, sem desfecho. Entretanto, o ar de mistério deixado talvez tenha sido proposital, afinal, uma das próximas trilogias da autora trará James, junto com sua irmã Lucie e outros personagens, como protagonistas.
“James dera o coração a esta menina, pensou Magnus, e o feiticeiro sabia muito bem, graças a Edmund e Will, o que significava quando um Herondale entregava o coração. Não era um presente que pudesse ser devolvido.” Pág. 156
Em “Ascensão do Hotel Dumort” encontramos Magnus em uma de suas épocas mais festeiras, que será interrompida por trágicos e perigosos acontecimentos. O interessante desse conto é que aqui conhecemos como o Hotel Dumort dos anos 20 tornou-se o decrépito lar dos vampiros de Nova York. O hotel é cenário de outro conto, “A queda do Hotel Dumort”, onde Magnus, após voltar a NY depois de dois anos fora, precisa encarar antigos conhecidos e dolorosas lembranças para descobrir o que está por trás do estranho comportamento dos vampiros da cidade, que estão ameaçando o fraco equilíbrio entre membros do Submundo e Nephilims. Os vampiros estão muito presentes também em “Salvando Raphael Santiago”, onde é contado como Raphael, um dos personagens mais misteriosos de Os Instrumentos Mortais, foi transformado e o papel que Magnus teve em sua história. Esse conto foi bastante surpreendente e tocante por mostrar Magnus em um dos raros momentos onde ele ajuda outra pessoa sem qualquer pretensão – seja dinheiro ou paixões.
“A última Batalha do Instituto de NY” me pegou de surpresa, por jamais imaginaria que o caminho do feiticeiro tivesse cruzado com o de Valentim. Entretanto, aqui vemos Bane tentando proteger membros do Submundo contra o ascendente poder do Círculo de Valentim, que estava muito determinado a destruir todos que não fossem Nephilim. Aqui também acompanhamos o primeiro encontro de Magnus, Jocelyn e a ainda pequena Clary.
“O correio de voz de Magnus Bane” não é exatamente um conto e sim o registro de muitas mensagens recebidas pelo feiticeiro no período entre Cidade das Almas Perdidas e Cidade do Fogo Celestial. Como não li nenhum dos dois livros, fiquei meio perdida com as mensagens, apesar de que me diverti bastante com elas. E essa “crônica” foi definitiva para me despertar novamente a curiosidade pela série da Clary e do Jace.
As Crônicas de Bane, além de me deixar novamente apaixonada pelo Magnus, me deixou muitas saudades dos outros personagens e me fez perceber que estava sendo boba de me recusar a terminar a série Os Instrumentos Mortais, principalmente agora que tenho todos os volumes na minha estante. Determinada a reler os três primeiros e ler os três últimos volumes dos Instrumentos Mortais, não terminei As Crônicas de Bane com saudade do Magnus, já que vou revê-lo em breve.
Entretanto, terminei essa obra com gostinho por mais. As histórias são deliciosas, muito divertidas e apaixonantes. Simplesmente amei o livro, que entrou para a lista de favoritos. Todo fã do mundo dos Caçadores de Sombras PRECISA ler As Crônicas de Bane!
Além das excelentes histórias, somos presenteados com essa edição divina! A capa é indiscutivelmente belíssima – a minha favorita de todos os livros da Clare – e a edição super caprichada ainda vem com belíssimas ilustrações! Enquanto resisto a não começar agora mesmo a reler esse livro, só tenho mais uma coisa a dizer: LEIAM AS CRÔNICAS DE BANE!!!!
Título: As Crônicas de Bane
Título original: The Bane Chronicles
Autoras: Cassandra Clare, Maureen Johnson e Sarah Rees Brennan
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501403964
Ano: 2014
Páginas: 392
Classificação: 5/5 [ótimo] - favorito
*Esse livro foi uma cortesia da Editora Galera Record
Leia também:
- Cidade das Cinzas - Os Instrumentos Mortais - Vol. 2
- Cidade de Vidro - Os Instrumentos Mortais - Vol. 3
- Anjo Mecânico - Série As Peças Infernais - Vol. 1
- Príncipe Mecânico - Série As Peças Infernais - Vol. 2
- Princesa Mecânica - Série As Peças Infernais - Vol. 3
- O Códex dos Caçadores de Sombras - Cassandra Clare & Joshua Lewis
Ainda não li nenhum livro dessa série, parece ser ótima e cada resenha que leio dos livros me deixa ainda mais curiosa em conferi, fica pra meta de leitura de 2015.
ResponderExcluirOlá, Ana.
ResponderExcluirConfesso que meu personagem favorito não é o Bane, mas o Simon. Mas gosto bastante do Bane também. Ele rouba a cena, sem dúvidas.
Você leu tudo em dois dias? :O
Obviamente, quero muito ler o livro e conhecer mais dos personagens, mas antes quero acabar de ler Os Instrumentos Mortais, pois não terminei até hoje. rs
M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista de dezembro
AMO/SOU MAGNUS BANE ♥
ResponderExcluirEstou me sentindo necessitada por esse livro, quero conhecer mais meu mago preferido, saber sobre seus amores e sua vida que com certeza é pura aventura.
Ainda não li As Cronicas de Bane mas conheço o Magnus dos Instrumentos Montais e adorei o fato da autora fazer um livro de historias ele sempre foi um dos personagens que me deixou mais intrigada e sempre tive curiosidade sobre suas historias aposto que devem ser bem divertidas!!!
ResponderExcluirJá tinha ouvido falar do livro, mas nunca tinha lido.. Me interessei bastante, até pq gosto muito de histórias envolvendo bruxos ou feiticeiros..O livro é todo escrito em quadrinhos??
ResponderExcluirAbs
Oie,
ResponderExcluirMagnus é um dos meus magos favoritos, ele é uma pessoa bastante carismatica e maravilhosa que ja vi em um livro. Magnus <3
Nunca li esse livro, mais estou bastante interessada em le-los.
Oie,
ResponderExcluirMagnus é um dos meus magos favoritos, ele é uma pessoa bastante carismatica e maravilhosa que ja vi em um livro. Magnus <3
Nunca li esse livro, mais estou bastante interessada em le-los.