Título: Príncipe MecânicoTítulo original: Clockwork PrinceSérie: As Peças Infernais (The Infernal Devices)Volume: 2Autora: Cassandra ClareEditora: Galera RecordISBN: 978-85-0109-269-4Ano: 2013Páginas: 406Classificação: 4/5 [muito bom]Sinopse: Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que saiu de Nova York para Londres — ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada — foi fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece, nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe Mecânico.
Resenha Príncipe Mecânico
Muito já aconteceu a Tessa Gray desde que ela deixou Nova Iorque, após a morte da tia, e partiu para a suja e movimentada Londres do século 19. Mas tudo indica que ser sequestrada, perseguida, traída e quase assassinada era apenas o começo. O Magistrado ainda está solto e desaparecido, dando continuidade a seus planos mirabolantes para eliminar os Caçadores de Sombras e dominar o mundo usando suas criaturas mecânicas. Para piorar as coisas, o Instituto de Londres está sendo ameaçado por Bennedict Lightwood, um homem ganancioso que não vê a hora de tomar o cargo de Charlotte. Para isso, ele pressiona a Clave, que estabelece o prazo de duas semanas para que Mortmain, também conhecido como Magistrado ou Príncipe Mecânico, seja encontrado.
“Você é um Caçador de Sombras, não tem medo da morte.- Claro que tenho – disse Will. – Todo mundo tem medo da morte. Podemos descender de anjos, mas não temos mais conhecimento sobre o que vem depois da morte do que você.” (Pág. 40)
Correndo contra o relógio, todos no Instituto sentem a pressão que está sobre seus ombros, com exceção talvez de Jessamine, que está desinteressada e entediada como sempre. Tessa, por sua vez, sabe que se Lightwood conseguir o Instituto, ela acabará na rua - já que sua única família, seu irmão Nate, a traiu – ou pior, nas mãos de Mortmain, que, aparentemente, ainda está muito interessada em tê-la. Se o Magistrado está louco por ela, William, pelo contrário, se esforça para se manter longe da garota, mas, talvez, por motivos completamente diferentes dos que ela imagina. A frieza de Will acaba aproximando-a ainda mais de Jem, que sempre amoroso e atencioso, está conquistando um lugar no coração da amiga, apesar de o que surge entre eles é mais que amizade.
Decidida a lutar pelo o que agora é sua família e seu lar, mas também por si mesma, Tessa não tem medo de se juntar aos Caçadores de Sombras na busca por Mortmain nos lugares mais sujos, nas festas mais bizarras e em acontecimentos o mais imprevisíveis possível. Com aliados e criaturas mecânicas em todo lugar, logo fica claro que o Magistrado não está um passo a frente, mas a quilômetros de distância de qualquer um que tente decifrar seus planos. Entretanto, Tessa, Jem e Will descobrem que toda essa guerra é motivada por algo pessoal, um desejo de vingança antigo contra os Caçadores de Sombras. Mas isso não os deixa mais perto do Príncipe Mecânico, o que de maneira alguma os faz desistir dessa batalha. Colocando todas as suas armas, habilidades, aliados e, principalmente no caso de Tessa, poderes em campo, eles estão prontos para lutar e vencer Mortmain. Mas será que seus corações estão na guerra contra o Magistrado ou contra seus sentimentos e desejos pessoais? E, conforme as coisas também vão ficando pessoais para Tessa e seus amigos, eles encontram forças ainda maiores para lutar e começam a usar o jogo do Príncipe Mecânico contra ele mesmo. Quando o inimigo deixa claro que não têm medo de machucar os amados de seu adversário, pode ser que o amor seja a mais poderosa arma. Será que a máquina realmente não vence o homem, a ciência não vence o espírito?
Decidida a lutar pelo o que agora é sua família e seu lar, mas também por si mesma, Tessa não tem medo de se juntar aos Caçadores de Sombras na busca por Mortmain nos lugares mais sujos, nas festas mais bizarras e em acontecimentos o mais imprevisíveis possível. Com aliados e criaturas mecânicas em todo lugar, logo fica claro que o Magistrado não está um passo a frente, mas a quilômetros de distância de qualquer um que tente decifrar seus planos. Entretanto, Tessa, Jem e Will descobrem que toda essa guerra é motivada por algo pessoal, um desejo de vingança antigo contra os Caçadores de Sombras. Mas isso não os deixa mais perto do Príncipe Mecânico, o que de maneira alguma os faz desistir dessa batalha. Colocando todas as suas armas, habilidades, aliados e, principalmente no caso de Tessa, poderes em campo, eles estão prontos para lutar e vencer Mortmain. Mas será que seus corações estão na guerra contra o Magistrado ou contra seus sentimentos e desejos pessoais? E, conforme as coisas também vão ficando pessoais para Tessa e seus amigos, eles encontram forças ainda maiores para lutar e começam a usar o jogo do Príncipe Mecânico contra ele mesmo. Quando o inimigo deixa claro que não têm medo de machucar os amados de seu adversário, pode ser que o amor seja a mais poderosa arma. Será que a máquina realmente não vence o homem, a ciência não vence o espírito?
“Sinto-me como se estivesse dissolvendo, desaparecendo no nada, pois se não há ninguém no mundo que se importe com você, será que você sequer existe?” (Pág. 147)
“Príncipe Mecânico”, continuação de “Anjo Mecânico” (resenha aqui) e segundo volume da série “As Peças Infernais”, é um livro pelo o qual estava muito ansiosa. Amei o primeiro volume da série, assim como os personagens e a trama, e mal podia esperar para ver que rumo eles tomariam no segundo volume. Entretanto, apesar de ter gostado do livro, minhas altas expectativas não foram completamente supridas. Em “Príncipe Mecânico”, senti que a trama principal, que é a que envolve o Magistrado, pouco evoluiu; o que deu espaços para as tramas secundárias, que envolvem a vida dos outros personagens, e acabou tornando a história menos emocionante. Também tivemos menos surpresas nesse livro, a autora apenas tornou claras suspeitas óbvias, como, por exemplo, os sentimentos de Jem e Will por Tessa; o modo como o Magistrado realmente está um passo a frente, com olhos e aliados em todos lugares e etc. Apesar da trama não ter sido tudo o que eu esperava, ela foi realmente boa e deu continuidade a “Anjo Mecânico” de forma satisfatória. A autora também foi fiel a sua narrativa sempre detalhada e um pouco cansativa a qual já me acostumei. Gosto muito da Cassandra Clare, ela continua entre as minhas escritoras favoritas, apesar de sempre dar umas pequenas escorregadas nas continuações de sua série. Com “Os Instrumentos Mortais” foi a mesma coisa: o primeiro livro foi divino e os outros, apesar de bons, não ficaram no mesmo nível. Mas, como já disse, é algo a qual me acostumei e que não tira minha boa impressão da Clare.
Se a trama foi, talvez, um ponto negativo, os personagens de “Príncipe Mecânico” são um (super) ponto positivo dessa série. Não sei exatamente o porquê, mas, como disse na resenha do primeiro livro, acho-os muito mais cativantes que os de “Os Instrumentos Mortais” (sei que a comparação constante é irritante, mas quem já leu as duas séries sabe que é impossível não comparar). Os irmãos de alma Jem e Will são super divertidos e, diferentes dos Caçadores de Sombras de “Os Instrumentos Mortais”, muito menos perfeitinhos, afinal, Jem é viciado em um pó demoníaco e Will, bom, Will é completamente maluco. Outra coisa que me agrada é que os Caçadores de Sombras não ficam “cheios de dedos” com Tessa. Eles não a tratam como uma mocinha indefesa, assim como a personagem não se deixa ser tratada assim. Tessa é corajosa, inteligente e determinada; ela não fica choramingando quando as coisas não são do jeito que ela quer, se ela sente que precisa fazer algo ela faz e pronto, o que torna a torna mais que cativante que os outros personagens – depois do Magnus, o personagem mais maravilhoso de todas as histórias da Clare, ela é a minha segunda personagem favorita da autora. Os outros personagens de “Príncipe Mecânico” também seguem essa linha mais ativa e menos dramática que os de “Os Instrumentos Mortais”, o que apenas reforça minha preferência a essa série – apesar de que ainda amo “Instrumentos Mortais”.
Quanto a edição, não tenho reclamações, está impecável. A tradução e diagramação estão perfeitas. Como sempre, as páginas amareladas foram uma benção, assim como o tamanho da fonte, maior que a de outros livros. Preciso dizer o quanto amo essa capa, igual a original! Ela é divina, a mais bonita de toda a série, e traz o belíssimo Jem, meu terceiro personagem favorito de “As Peças Infernais”. Como no primeiro livro, amei as poesias no início de cada capítulo, assim como adoro o fato de que os personagens dessa a série, além de ler livros (muitos de poesia), os citam a toda hora, o que é o paraíso para leitores amantes de livros como eu.
Apesar de não ter suprido todas as minhas expectativas, “Príncipe Mecânico” foi uma ótima leitura e me deixou super ansiosa por sua continuação. O Mundo dos Caçadores de Sombras nunca foi tão bem explorado como nesse livro, nessa série, e, diferentemente do que disse na resenha de “Anjo Mecânico”, quero que a Clare continue vivendo nesse mundo recheado de demônios, armas e belos Caçadores, e que continue escrevendo histórias sobres eles. Sério, a autora conseguiu me viciar na realidade que criou e, agora, não consigo mais parar: quero mais e mais histórias sobre ela!
“Foram os livros que fizeram com que eu sentisse que não estava completamente sozinho. Eles podiam ser sinceros comigo e eu com eles.” (Pág. 372)
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Olá, Ana! Eu confesso que não li essa resenha, por medo de pegar spoilers. Estou lendo no momento Anjo Mecânico, e estou simplesmente amando!! Cassandra Clare criou um universo maravilhoso, farto de emoções, e que faz nossos olhos grudarem nas páginas. E, devo dizer que amo o Jem!!!! Ai, que personagem... Gosto do Will, também, mas a personalidade dele me irrita às vezes. Prefiro mais a forma que o Jem lida com as coisas... E, se for pra Tessa ficar com alguém, que seja com ele. Runf. Hahaha. Estou louca pra terminar logo a leitura do primeiro título e correr pra ler Príncipe Mecânico. Beijocas.
ResponderExcluirOi Ana, pulei um pouco a resenha porque não li ainda o livro anterior - nem terminei a primeira série da autora, para ser sincera. Pelo jeito a leitura foi uma ótima companhia, mas não supriu aquilo que foi esperado. Me senti assim com Cidade dos Ossos também, espero que goste mais dos outros livros da autora.
ResponderExcluirBeijos
Oi amiga, tenho que ter esses livros.. hehe
ResponderExcluirLegal ter citações de livros de poesia, vou adorar ler!!
Acho legal gostarmos tanto de uma série, e termos vários livros para suprir, como esse tema que a autora criou, ainda bem que ela não parou em Instrumentos Mortais, assim deixa os fãs felizes..
Quanto a alguns outros autores que nos abandonam.. hehe (Cito Stephany Meyer)
Um beijo, Mila
http://dailyofbooks.blogspot.com.br/
Acredita que eu ainda não li!
ResponderExcluirAdorei os quotes e a resenha, espero ler em breve.
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
Olá Ana Luiza!! Estou louca para ler esta série, mas ainda não li nenhum deles, então estou " mega " por fora =(
ResponderExcluirMas quero começar essa série logo, é a minha meta para 2014!!Pois leio tantas resenhas positivas que minha curiosidade somente aumenta!!
Bjuss
Oii!
ResponderExcluirAinda não li esse livro, e a respeito da comparação eu queria tanto ver se é verdade a comparação com Os Instrumentos Mortais, mas também não li ele. Fiquei curiosa para conhecer os personagens que não são muito dramáticos.
Oi Ana!
ResponderExcluirAinda não li nem Anjo Mecânico, mas concordo com vc com relação a série anterior, Instrumentos mortais, que o 1º livro é o melhor, os seguintes caem um pco a super produção, mas talvez pq minhas expectativas estivessem nas alturas rs
Amei sua resenha especialmente por citar os personagens bem construídos e por dizer que a autora escreve tão intensamente que vicia nesse mundo surreal que criou e pelo qual ficamos sempre com gostinho de quero mais *O*
Com certeza Peças infernais está na whislist!
Bjs e obrigada pela resenha maravilhosa.
É muito ruim quando uma trama não evolui muito durante a série de livros, isso decepciona. Eu não li ainda nenhum dos livros dessa série, mas ela não me deu tanta vontade de ler não...
ResponderExcluirEspero um dia destruir essa minha opinião.
Aiin que maximo, não tinha lido nada a respeito desse livro, mas adoreiii.
ResponderExcluirFiquei com uma vontade louca de ler .
Não li os livros anteriores da série,m as ouvi bons elogios ^^
ResponderExcluirDavid - Leitor Compulsivo
Olá Ana!
ResponderExcluirEu amei esse livro, meu deus! rs. Na verdade, amo todos os livros da Cassandra, tanto essa série quanto a dos Instrumentos Mortais. E que final foi esse? Fiquei muito frustrada, mas espero que o "Princesa Mecânica" altere um pouco o destino dos personagens, rs.
Ótima resenha!
Beijos,
Ana M.
http://addictiononbooks.blogspot.com.br/
Oi Ana ;) Estaria sendo chata se dissesse que a série não me anima muito?? Já leio a Instrumentos Mortais da autora e tenho preguiça de começar mais uma... li a resenha por alto, é que não li o primeiro volume ainda rs e se um dia eu pretender iniciar a leitura começo na total surpresa.
ResponderExcluirBeijos,
Jhey
www.passaporteliterario.com