2.8.13

Resenha: Hemlock Grove - Brian Mcgreevy

Título: Hemlock Grove
Autor: Brian Mcgreevy
Editora: LeYa
ISBN: 978-85-8044-822-1
Ano: 2013
Páginas: 340
Classificação: 5/5 [ótimo] - favorito
Sinopse: Para você que está cansado de livros de vampiros e lobisomens inofensivos e sensíveis... Um mistério abala a cidade de Hemlock Grove. Quando Brooke Bluebell, uma jovem de 17 anos, é brutalmente assassinada na antiga siderúrgica de Godfrey numa noite de lua cheia, as suspeitas rapidamente recaem sobre Peter Rumancek, o jovem cigano que muitos acreditam ser um lobisomem, e Roman Godfrey, o esnobe milionário herdeiro da fábrica onde o corpo de Brooke foi encontrado. Injustiçados, Peter e Roman resolvem unir forças para descobrir o verdadeiro assassino e provar que são inocentes. A caçada começa quando outras mortes passam a ocorrer – também em noites de lua cheia - e os jovens começam a desconfiar que estão mais envolvidos com o caso do que poderiam imaginar... Em “Hemlock Grove” os arquétipos de monstros clássicos são recriados de forma inovadora e eletrizante. A cada página, o mistério se intensifica, envolvendo o leitor numa trama de horror surpreendente, indicada para aqueles com estômago forte.

A pequena cidade de Hemlock Grove é abalada quando o corpo de uma jovem da cidade vizinha é encontrado no dia seguinte a uma noite de lua cheia. Tudo indica que o brutal assassinato foi cometido por um animal, mas, a falta de pistas deixadas por ele faz com que as suspeitas caiam sobre Peter Rumancek e Roman Godfrey, os jovens mais excêntricos da cidade. Peter é um cigano arredio, sem muitos amigos, e Roman um riquinho popular, mas cheio de manias estranhas. 
“- Como é que foi? – falou Roman.
- Como é que foi o quê? – falou Peter.
Roman hesitou, com as mãos juntas, irrequieto. Assustado?
- Ter matado aquela garota.
- Eu não a matei. – disse Peter. – Achei que tinha sido você.
(...) Roman encarou-o.
- Tem certeza de que não foi você?
- Você podia conter seu desapontamento. – falou Peter.
- Estava só perguntando – disse Roman como que repreendido. (...) – Então quem foi? – falou.
- Urso. – disse Peter – Puma. Suicídio criativo.” (Pág. 33/34)
Para tirar as suspeitas de seus ombros, Peter e Roman se unem para resolver esse mistério. Essa união entre os dois acaba se transformando em uma amizade estranha, onde os segredos de ambos acabaram sendo revelados. Por causa de uma brincadeira com Christina Wendall, Peter acabou espalhando a mais pura verdade, mas a qual ninguém acredita: ele é um lobisomem. O garoto cigano desconfia de que Roman seja um upir, uma espécie de vampiro, mas diferente do qual estamos acostumados. Essa amizade entre lobisomem e upir levanta a desconfiança de todos, ainda mais quando outras mortes começam a acontecer em noites de lua cheia. 
“Agora de pé diante deles no crepúsculo estava um lobo. Roman encostou-se a Lynda; perdera o senso de gravidade. Não sabia na verdade o que mais esperar daquela noite, menos ainda que duas verdades essenciais da vida lhe fossem reveladas: que os homens realmente se transformam em lobos e que se você tem o privilégio de testemunhar tal transformação, isso é a coisa mais natural e correta que você jamais viu.” (Pág. 62)
A caçada de Roman e Peter pode exigir que eles percorram caminhos obscuros, mas não mais obscuros que os do seu dia a dia. Hemlock Grove não é uma cidade comum, assim como seus habitantes. O antigo império siderúrgico dos Godfrey transformou-se em um centro médico avançado, cujas atividades sediadas na enorme e brilhante Torre Branca são conduzidas pelo misterioso Dr. Johann Pryce. Ninguém sabe exatamente no que Pryce está trabalhando, o que levanta suspeitas em todos, até mesmo em Norman Godfrey, um dos donos da empresa Godfrey e tio de Roman. Norman fica cada vez mais desconfiado sobre Pryce e seus mistérios quando sua filha, Letha Godfrey, aparece grávida, afirmando que o bebê é de um anjo. A garota, muito amiga de Roman, acaba também ficando amiga de Peter por causa do primo, o que causa muito ciúme no mesmo e a raiva de seus pais por verem sua garotinha envolvida com um cigano. 

“As camadas mais externas da afetação eram retiradas revelando as necessidades internas do outro rapaz. Necessidades que achou que Peter poderia de alguma forma suprir. A única coisa que assustava Peter mais do que as necessidades das pessoas era uma jaula, embora no fim das contas, qual era a diferença?” (Pág. 75/76) 

A amizade com Peter também provoca a mãe de Roman, Olivia Godfrey, uma bela e misteriosa mulher inglesa, cuja romance no passado com seu cunhado, Norman, pode ser reacendido, assim como os motivos para o suicídio de seu marido JR Godfrey. Mistérios também envolvem Shelley Godfrey, a filha mais nova de Olivia e estranha irmã de Roman. A jovem de corpo imenso, que, em certas situações, brilha, e aparência não muito agradável, é temida e ridicularizada por todos, exceto seus familiares, Peter e Pryce, o que lança ainda mais mistérios sobre o médico. Os Rumancek podem não ser ricos como os Godfrey, mas guardam histórias tão bizarras e sangrentas quanto os novos amigos. A família é excluída até mesmo no mundo dos ciganos por causa de um erro de uma familiar já morto e seus membros não deixam de ser estranhos. Peter é um lobisomem; sua mãe, Lynda, uma mulher bem carinhosa, mas bem liberal, e sua prima Destiny uma espécie de vidente/bruxa meio charlatã, que não usa seus reais poderes com os clientes. 

“- Às vezes um lobo enlouquece e não come o que mata. 
O primeiro impulso de Godfrey foi considerar isso uma resposta evasiva, mas algo mais antigo e profundo o convenceu do contrário. 

- Quando você diz lobo, o que exatamente está querendo dizer? 

- Quero dizer um lobisomem.” (Pág. 268) 

É nesse cenário sombrio de cidade pequena que Peter e Roman vivem e, agora, caçam o vargulf, espécie de lobisomem doente que seria o responsável pelas mortes. O vargulf está à espreita, a cada lua cheia, e não será parado enquanto estiver vivo. E ele está mais perto do que os dois amigos imaginam. Mas será que eles conseguirão ir até o final e matar o vargulf? Quando as pessoas que amam começam a ficar na mira da besta, Peter e Roman sabem que não há caminho de volta e que, agora, precisam terminar o que começaram. Mesmo que para isso precisem sacrificar sua vida ou sua amizade. 

“‘Não sei dizer como ele se eleva sobre os ventos através das nuvens e voa pelo céu. Hoje eu vi o Dragão.’” (Pág. 97) 

Conheci “Hemlock Grove” através da série de mesmo nome do Netflix, portanto, quando comecei a ler o livro já sabia da maioria das coisas que iam acontecer. Entretanto, ao contrário do que eu esperava, saber grande parte da história não atrapalhou minha leitura, na verdade, apenas me incentivou a continuar em frente e descobrir as coisas que eu ainda não sabia. A narrativa em terceira pessoa do autor é cativante e um pouco diferente das quais estou acostumada. Direto e sem papas na língua, o autor é irônico e por muitas vezes conversa com o leitor. No início estranhei o estilo de escrita de McGreevy, mas ele logo me conquistou e viramos melhores amigos. Estou, ainda mais do que quando comecei a ver a série, apaixonada por “Hemlock Grove”, seus personagens e tramas. McGreevy foi um gênio ao criar sua história, conquistando-me logo no início e guiando-me de forma maravilhosa pelos seus acontecimentos bem planejados e final completamente inesperável. O autor me surpreendeu a cada palavra, tanto com o rumo de sua história quanto com sua narrativa e personagens. Não preciso nem dizer que amei os mistérios que ele criou, mesmo os que não têm resposta, como o porquê de Shelley brilhar e, aparentemente ter poderes, e o porquê do cabelo de Christina ficar branco. 

Algo que também estranhei quando comecei a ler o livro foram as divergências entre ele e a série. Quanto à trama, a série é um pouco mais completa, preenchendo não buracos, mas espaços da história do livro que, apesar de não fazerem falta, poderiam ter sido completados. Entretanto, essa trama um pouco mais completa deixou a série mais lenta e, em alguns momentos, cansativa, algo que o livro não é. A trama do livro, diferente da série, é mais focada mesmo em Peter e Roman e os acontecimentos são explorados mais objetivamente, o que deixou a história mais emocionante e gostosa de ler e o livro mais rápido, o que achei, em alguns momentos, um ponto negativo. Penso que McGreevy poderia ter explorado melhor aqui alguns acontecimentos, personagens e diálogos, como foi feito na série. Nesse embate de série versus livro, pelo menos para mim, não existem ganhadores. “Hemlock Grove” livro e série se completam e não consigo pensar em um sem pensar no outro, o que não foi explorado em um foi explorado no outro, criando assim uma história completa e lindamente explorada em duas dimensões diferentes, a do papel e das telas, que se completam mutuamente, sem se excluir. 

Agora falando de personagens, preciso dizer que estou completamente apaixonada. Os personagens de “Hemlock Grove” são divinos, seres de outro mundo no universo de personagens fictícios. Bem feitos, os personagens são tão reais ao mesmo tempo em que são irreais. É difícil de explicar. Ao mesmo tempo em que são completamente humanos, com falhas de caráter e comportamento, como qualquer um de nós, os personagens também tem uma beleza (em todos os sentidos da palavra e não apenas fisicamente) fictícia que não existe na vida real, mas que me fez amá-los profundamente. Peter, nosso lobisomem, é simplesmente encantador. Sua falta de preocupação e desapego com certas coisas e excesso de preocupação e apego com aquelas que ama é de derreter qualquer coração, assim como sua aparência bela e peluda de cigano. Ele foi o primeiro personagem cigano que conheci e amei profundamente a categoria. 

Peter mexeu com meu coração, mas foi Roman quem o conquistou. Tudo bem que sou apaixonada por 99,9% de todos os vampiros fictícios e personagens de personalidade anti-herói, mas não foi apenas isso que me fez amar Roman. Ficando atrás apenas de Kevin de “Precisamos Falar Sobre o Kevin” (resenha aqui), Roman se tornou meu segundo personagem masculino favorito de todos os tempos. Esse belo e rico upir é um verdadeiro filho das sombras psicótico, bizarro, viciado, com tendências homossexuais e completamente apaixonante. A tensão sexual entre ele e Peter presente do início ao fim da história de alguma forma se torna atraente, assim como sua fragilidade escondida por trás de seus olhos verdes de Godfrey e cabelos pintados de loiro. Roman é aquele tipo de personagem que, estranhamente, parece o tempo todo provocar o leitor. Enquanto você sabe que Peter, no final, tomará a decisão certa, você fica o tempo todo esperando que Roman tome uma atitude errada, bizarra e egoísta, mesmo que tudo aponte que ele fará o contrário, como tascar um beijo em Peter ou estuprar sua prima inocente. Mas algo encantador em Roman é que ele não é bom nem ruim, não é herói nem vilão, ele é apenas... Roman. Roman é único e, confesso, tudo que sempre busquei em um personagem. O personagem caminha de forma cambaleante entre a linha do certo e errado, pisando ao mesmo tempo dos dois lados e quebrando qualquer tipo de clichê que sua personalidade poderia lembrar. Mesmo que fugir ou quebrar clichês seja algo presente em grande parte dos personagens de “Hemlock Grove”, apenas nosso jovem upir consegue verdadeiramente o fazer. 

Deixando minha paixão da vez de lado, também fui conquistada pelos outros personagens. Christina Wendall me chamou bastante atenção, talvez porque me identifiquei bastante com ela. Uma garota mais nova que os demais personagens, Christina é uma aspirante a escritora inocente que apenas busca experiências que sirvam de material para torná-la a próxima revelação literária jovem. É essa sua sede por viver aventuras que a faz traçar uma amizade com Peter, o cigano arredio que conquistará seu coração. Mas, essa sua busca por aventuras acabará por colocá-la no centro do mistério dos assassinatos em Hemlock Grove, o que obviamente mexerá profundamente com sua cabeça. Trauma não chega perto do que Christina passou, mas, direi apenas que ela ganhou o que procurou. 

Falando rapidamente dos outros personagens, para que eu não fique o resto da minha vida dissecando sobre eles nessa resenha, gostei bastante de Shelley Godfrey e de seu coração amoroso por trás da aparência de monstro. Ela não merecia a vida que teve. Olivia Godfrey despertou intriga e ódio em mim durante a maioria do livro, mas, como seu filho, ela é uma personagem singular e não pude deixar de adorá-la no final. Sua história de vida é triste e nos faz pensar se ela é ou não uma maldita víbora ou apenas uma mulher que aprendeu a se proteger. Norman Godfrey é talvez o personagem mais comum dessa história, perdendo apenas para sua mulher Marie. Um homem apaixonado pela bela cunhada, ele foi completamente ofuscado pelos outros personagens, por isso não há muito a dizer sobre ele. Sua filha, Letha Godfrey, exerceu um papel importante como o pai e me conquistou, apesar de também ser ofuscada pelos outros. Apesar de que seu apetite sexual e fé cega quanto ao seu bebê realmente me intrigaram. Já na família Rumancek, gostei bastante de Lynda e Destiny, essas duas devem ter boas histórias para contar. Os poderes de Destiny me intrigaram e o carinho maternal de Lynda a tornam um amor de mãe. Na verdade, toda a família de ciganos é uma grande interrogação e seria legal ver um livro apenas deles. 
“Ajoelhada de perfil, contra o crepúsculo, sua irmã com o peito levantado e carregando nos braços o corpo nu de mais uma garota morta com as costas arqueadas e um fragmento da espinha saliente. Shelley olhava para o irmão. Seus olhos inexpressivos diante da magnitude daquilo. Aquela fora a primeira vez em sua vida que ela teve de decidir machucar outro ser vivo.” (Pág. 315/316) 
Se pudesse descrever “Hemlock Grove” com duas palavras, seguiria o exemplo da Estela Gois do blog Estante de Cristal e o chamaria de “bizarro”, acrescentando a palavra “divino”. Bizarramente divino ou divinamente bizarro, “Hemlock Grove” conquistou um lugar no meu coração e na minha lista de favoritos. Esse livro é tudo o que eu procurava em outros livros. Para um amante, como eu, de histórias bem feitas, elementos sobrenaturais, de terror e de horror, esse livro é um prato cheio. Amei cada detalhe dele. Mas recomendo-o apenas para os que gostam do estilo. Ele pode chocar em alguns momentos, como no uso exagerado e livre de drogas dos personagens, assim como a má conduta da maioria deles. Foi por isso que “Hemlock Grove” me lembrou bastante “O Pacto” (resenha aqui), Joe Hill e Brian McGreevy devem ser almas gêmeas. Uma leitura surpreendente, deliciosa e inesquecível, não acho que vou, e nem quero, esquecer esse livro e seus personagens tão cedo. Roman, seu upir lindo, venha povoar os meus sonhos sempre que quiser! ;D 
Capa original.

Quanto à edição, a editora fez um ótimo trabalho. A diagramação e tradução estavam bem feitas, apesar de que encontrei alguns errinhos e trechos confusos. O tamanho e tipo da fonte estavam bons, apesar de que achei as letras um pouco pequenas, e as páginas cor de creme são sempre uma benção para mim. Apesar de que gostava da capa original do livro (imagem ao lado) a capa igual a do pôster da série é maravilhosa e combina perfeitamente com a história. O focinho do lobo, com a mão saindo de dentro, sempre me lembra da frase “The Monster Is Within” (O monstro está dentro) que aparece no trailer da série e que pode, basicamente, descrever esse livro. Enfim, essa é uma imagem belíssima, pelo menos para mim, o que torna essa capa uma das minhas favoritas. Sério, tem como não amar “Hemlock Grove” por completo?
“- Por que não? – disse ele.
Ela olhou com uma compaixão melancólica para seus olhos molhados. (...)
- Deus não quer que você seja feliz. Ele quer que você seja forte – disse ela.” (Pág. 209) - Essa última frase foi uma das mais marcantes de toda a história, ela me dá arrepios.


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14 comentários:

  1. nossa, eu vi na Netflix a serie, mas não assisti
    imaginava ser uma coisa totalmente diferente! hahaha
    adorei a sua denominação de bizarro e divino! apesar de já estar meio de saco cheio dessas coisas todas de vampiros e de lobisomens, fiquei encantada pela sua resenha, e agora não sei se assisto a serie ou leio o livro :(
    hahaha

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    1. kkk Leia o livro primeiro! Assim você vai gostar e se se surpreender muito mais! E acredite, os vampiros e lobisomens de “Hemlock Grove” não são como os outros, principalmente os vampiros!

      Bjs

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  2. Oi, Ana.
    Nunca ouvi falar de ambos: série e livro.
    Porém, fiquei até curiosa com o livro, mas não curto lobisomens/lobos.
    Nem bonzinhos, nem mauzinhos. =/
    Resenha excelente. Pena que não curto muito o gênero.

    xoxo

    http://books-and-emotions.blogspot.com.br/

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  3. Parei de ver séries então nunca ouvi falar mas do livro já tinha lido a sinopse(e foi pra minha lista de desejado)que chama a atenção logo de cara e os personagens parecem ser muito bom e aparentemente não tem aquela enrolação de livros com mesmo tema

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  4. Como eu leio de tudo, fiquei super curiosa para ler o livro e ver a série. Tive de procurar no Google porque realmente não tinha ouvido nem falar.
    Parabéns pelo blog lindo. (:

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  5. Confesso que livros neste estilo não me atraem nem um pouco! rs. Sou mais de romances, new adult.. coisas mais leves, rs.
    Mas a resenha ficou ótima!
    Beijos,
    http://addictiononbooks.blogspot.com.br/

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  6. Não conhecia esse livro e adoreeei a sinopse..já quero ler..adoro livros assim com mistérios e assassinatos...já tá na minha listinha que só cresce =P

    http://livroaoavesso.blogspot.com.br/

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  7. Oi Ana!
    Não conhecia a série nem o livro e fiquei interessada pela descrição de um thriller com mistério, suspense, Lua Cheia, sobrenatural, caçada, personagens bem construídos e ownnnn eu amo tramas com ciganos! Acho romãntico e sedutor!
    Como sou nova no blog é a primeira resenha sua que leio e adorei a maneira como vc descreve o enredo e insere os quotes! Vou dar uma "mouseada" pelo blog ;)
    Parabéns pela criatividade!
    Ahhhh bizarro e divino foi uma denominação deliciosa!
    bjss

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  8. Nossa eu fiquei imaginando como cabe tantas coisas em apenas um livro eu particurlamente não leio livros com temas diferentes mas confesso que fiquei pirada pra ler ele quando terminei de ler sua resenha !

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  9. Realmente estou cansada já de livros de vampiros e lobisomens bonitinhos e fofinhos e blábláblá... Na verdade nunca nem fui fã deste tipo de livro com personagens tão surreais, mas este até que me deixou interessada, quem sabe não leio e me encanto rs (:
    Ótima resenha.
    beijos

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  10. adorei, realmente a saga crepusculo acabou e todos os livros depois chegaram com quase a mesma linguagem....

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  11. O livro parece se muito bom e cheio de coisas legais, mas não me inclinei muito por essa trama. Esse tipo de sobrenatural é muito difícil pra mim de gostar e cair dentro de boa vontade. Mesmo assim ainda tenho uma vontade de conferir algum dia pra saber se é tudo isso mesmo.Fiquei intrigada com essa parte dos ciganos, vi resenhas falando disso.

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  12. Completamente curiosa!!!
    Na sinopse fiquei um pouco com medo, parecia assustador.. Espero q não seja muito assustador, porque me interessei bastante. Espero ler em breve!!

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  13. Já está na minha lista de livros e séries. Como você sou fã do gênero estou ansiosa para "ver" toda a bizarrice divina!

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